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Guará é uma produtora formada por um trio de ativistas que trabalha com arte e cultura para a invenção de mundos menos desiguais e violentos. Parte da ideia de que é no imbricamento entre práticas justas de trabalho, parcerias de afeto e militância que se pode reinventar o mercado e as formas de vida na contemporaneidade. Fundada em 2014 na cidade de São Paulo, vem atuando também nos estados do Rio de Janeiro e Ceará.  Atuou na área de música, artes visuais, pesquisa e sustentabilidade, seja em agenciamento de artistas (como Alessandra Leão, Caçapa, Vicente Barreto, Marcos Campello, Darwin Marinho), em elaboração e gestão de projetos (como Antro, Afrontamento, Sargaço, Sampa Circle Songs), ou em atuação junto a coletivos socioambientais e LGBT+ (Slow Food Brasil, Resistências Feministas na Arte da Vida, Herida). Ao longo desses cinco anos seu trabalho foi contemplado em editais de cultura nacionais e estaduais, como o PROAC-SP, a Secult-CE, o Minc, SMC-RJ a Prefeitura de São Paulo, dentre outros. Seguimos traçando parcerias com instituições como o Sesc (SP, RJ e CE), o Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura, o Porto Iracema das Artes, a Associação Slow Food do Brasil, além de espaços independentes como Salão das Ilusões, Casa de Francisca, Serralheria, dentre outros.

 

A luta e a reinvenção é o que nos move: das relações com a cidade e com as pessoas, das formas de expressão, da agroecologia, da ética a partir do afeto e do respeito às diferenças e multtiplicidades, e da lógica das relações, colocando a vida acima do lucro, buscando um trabalho de reparação social para que possamos viver juntos habitando os abismos.

 

Assim, realizamos trabalhos em:

- redação, elaboração e gestão de projetos culturais e socioambientais

- produção e agenciamento de artistas

- produção executiva de álbuns musicais

- produção de eventos: seminários, oficinas, exposições, mostras, feiras, encontros e festivais

- facilitação de oficinas

- pesquisa em cultura, artes e sustentabilidade

- assessoria de comunicação e gestão de mídias sociais 

Dora Moreira

 

É doutoranda no programa interdisciplinar de pós-graduação em Linguística Aplicada da Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ, com pesquisa acerca de lugar de escuta formada em jornalismo pela Universidade Federal do Ceará e mestra em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense - UFF, sub-área de estudos sonoros. Iniciou a vida profissional em Fortaleza, como designer no Jornal O Povo e trabalhando com assessoria e gestão pública de comunicação e cultura na Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza. Também em Fortaleza, em 2013, fundou o Mambembe - casa de arte onde produzia shows de artistas locais e nacionais, eventos culturais e festas, além de ser co-responsável pela cozinha, comunicação e administração da casa. Foi contemplada como pesquisadora no edital das Artes do Ceará com a pesquisa Arrebentação - Mapeando Sonoridades em Iracema e no edital de Intercâmbio do Minc com o projeto Arribação, mudando-se para São Paulo. Idealiza e realiza a parada musical Sargaço, que teve sua primeira edição em 2015, no Centro Cultural Dragão do Mar, no Theatro José de Alencar e no Cuca Jangurussu. Atua como produtora cultural com foco na área de música, tendo trabalhado com artistas como Alessandra Leão, Caçapa, Vicente Barreto, Soledad, Eric Barbosa, Vitor Colares, dentre outros. Tem experiência em elaboração e gestão de projetos culturais para editais, tendo aprovado projetos em editais como ProacSP, Fomento-SMC-RJ, Edital das Artes da Secretaria Estadual do Ceará, FUNARTE, Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, dentre outros.

Atualmente, dedica-se a projetos culturais que pautam questões éticas, poéticas e políticas de corpas marginalizadas, como Afrontamento, Antro e Arapuca, além da bloca carnavalesca Carnaval no Inferno.

Glenn Makuta

 

Biólogo de formação , é ativista pela defesa da sociobiodiversidade alimentar, atuando em coletivos de Organizações da Sociedade Civil enquanto militante do movimento Slow Food como a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, e a plataforma #ChegaDeAgrotoxicos além do grupo de incidência em politicas publicas alimentares pela Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável.  Dentro do Slow Food Brasil ainda articula a rede, promovendo campanhas Pela Guará está envolvido nas produções de conteúdos e eventos socioambientais.

Lígia Meneguello

 

Graduada em Biologia, possui 5 anos de experiência como professora no ensino regular. Acredita na educação e na mediação em cultura como ferramentas de transformação social. Tornou-se programadora cultural do Sesc SP em 2012, tendo forte atuação na curadoria e execução de projetos e espetáculos musicais, no Teatro do Sesc Vila Mariana, onde trabalhou até julho de 2014. Também se envolveu em projetos transversais nas áreas de mediação cultural, educação para a sustentabilidade, saúde, alimentação e trabalho social com idosos, além das outras linguagens artísticas - teatro, dança e cinema.

Deixou a instituição para acompanhar mais de perto a produção artística independente na cidade de São Paulo, e no ano seguinte, fundou a Guará junto com Dora Moreira e Glenn Makuta.

Agenciou e produziu shows e discos autorais dos artistas Alessandra Leão, Caçapa e Vicente Barreto, produziu também projetos pontuais como o trio pernambucano de coco rural Terno Quente e com o desenhista, escritor e músico Manu Maltez, além de projetos especiais como o cineconcerto Kiriku, com Ari Colares e Anelis Assumpção. 

Nos últimos 3 anos foi se envolvendo de forma crescente e bastante intensa com as questões de biodiversidade, agroecologia e colaboração. Curou e produziu oficinas, feiras e mostras de iniciativas e práticas ambientais inspiradoras, alimentação saudável e cultura alimentar, como a Mostra Ideias e Ações para um Novo Tempo (GESC e Sesc Vila Mariana), Primaveras Periféricas 2018 (Sesc Itaquera) e FestA! 2019 (Sesc Registro). 

Ativista do movimento Slow Food desde 2009 e colaboradora desde 2014, é atualmente coordenadora de programas e conteúdos da Associação Slow Food do Brasil, organização com forte atuação política sobre a questão alimentar, defendendo a biodiversidade, o respeito aos povos originários e às questões da terra. Representando esta instituição, foi parecerista do PROAC-SP 2018 para o edital de Economia Criativa e coordenou o projeto "Alimentos Bons, Limpos e Justos" uma parceria entre Slow Food, Universidade de Santa Catarina e Governo Federal (abr 2016- out 2018). É também uma das idealizadoras do Slow Food no Filme, uma iniciativa de exibição de filmes que abordam as temáticas do Slow Food seguida de bate-papo, que já percorreu espaços como a Cinemateca Brasileira (SP), o Sesc Laguna (SC) e o Cine Humberto Mauro (BH), entre outros.  

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